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Maceió, 16 de outubro de 2024

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Com pagamentos atrasados, artistas anunciam protestos no São João de Maceió

JHC não pagou editais da Lei Paulo Gustavo e artistas cobram informações sobre R$ 8 milhões enviados pelo governo federal

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Faz 15 dias que artistas de Maceió buscam saber onde foram parar os R$ 8 milhões destinados pelo governo federal para os editais da Lei Paulo Gustavo na capital alagoana. Sem respostas da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa (Semce), os pagamentos seguem atrasados, expondo a gestão cultural municipal de uma verba que era emergencial para esses trabalhadores.

“Estamos a poucos dias de começar o São João milionário do prefeito. Aí é que não temos esperança mesmo de receber. Porque se sem a festa midiática, eles já não trabalharam para cumprir os prazos, imagine agora”, aponta um dos artistas do Comitê Paulo Gustavo, grupo de artistas que se uniram para tentar viabilizar a aplicação da Lei em Alagoas.

Após sofrer para conseguir informações da secretaria que é gerida pelo filho do vereador Cleber Costa, e realizar protesto em que simularam o enterro da cultura de Maceió, artistas planejam atos em todos os pontos do São João Massayó.

“Entendemos que o prefeito só conversa por meio da mídia, então vamos começar a conversar. Estaremos em cada entrevista que ele der, vamos levar o caixão da cultura de Maceió para o meio do São João, para os turistas e os maceioenses saberem como a cultura é tratada por João Henrique Caldas Filho”, complementa o Comitê Paulo Gustavo Alagoas.

Os pagamentos da Lei Paulo Gustavo, conforme editais publicados pela própria prefeitura de Maceió, deveria ter sido realizado, em prazo máximo, até o dia 31 de maio. Para se ter uma ideia, Maceió é a única capital brasileira que não executou a lei emergencial, ainda relativa à pandemia.

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